Trabalho escravo: injustiça lucrativa

Trabalho escravo: injustiça lucrativa

Estatísticas de 2023 mostram que 3.190 pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão no Brasil. Foi o maior número desde 2009, segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). A alta tem explicação. A retomada, por parte do governo Lula, das fiscalizações contra a exploração de pessoas.

Para ter ideia, em 2023 foram realizadas 598 operações, contra 462 em 2022. Desde 1995, foram resgatados no Brasil 65 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão. 

O levantamento do ano passado aponta que 85% das vítimas estavam ligadas a áreas rurais, que historicamente sempre participaram de um cenário de exploração nas plantações de café, cana-de-açúcar, além dos serviços de limpeza e preparação da terra.

Os números frios escondem histórias de vidas dilaceradas, onde a busca pela maximização dos lucros se sobrepõe à dignidade humana. Mesmo com os esforços das autoridades, a persistência da exploração demanda uma reavaliação profunda das estratégias de combate.

Fonte: Movimento Sindical

 

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