Tarciana Medeiros, presidente do BB, está entre as mais poderosas do mundo História por Maggie Mcgrath
Tarciana é um dos destaques da lista da Forbes das 100 Mulheres mais Poderosas do Mundo deste ano. A executiva estreou na 24ª posição e é a única brasileira do ranking.
Ao longo do ano, outras mulheres passaram a ocupar posições de poder e influência em todo o mundo. Em maio, Robyn Grew tornou-se a primeira mulher a liderar o Man Group, um hedge fund (ou fundo de cobertura) com US$ 161 bilhões em ativos e cujo nome reflete a composição de gênero da sua indústria.
A veterana do Exército dos EUA Debra Crew assumiu o comando da gigante de bebidas Diageo em junho, tornando-se uma das poucas mulheres CEOs nas 100 maiores empresas da Bolsa de Valores de Londres.
E, claro, o trio formado por Taylor Swift, Beyoncé e Barbie gerou bilhões e ultrapassou as fronteiras dos EUA. A sua influência sobre os consumidores foi tão poderosa que o presidente do banco central americano, o Federal Reserve, Jerome Powell, abordou o assunto numa conferência de imprensa em julho.
Como resultado dessa influência, as três (incluindo a Barbie) também aparecem na lista deste ano. Swift faz sua melhor aparição, na 5ª posição, enquanto Beyoncé saltou para o 36º lugar, acima do 80º em 2022.
Barbie fica na última e 100ª posição, atribuída todos os anos a uma figura que não é a imagem tradicional de poder, mas que, mesmo assim, definiu o ano em questão.
Critérios
Como sempre, a lista da Forbes das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo foi determinada por quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.
Para as líderes políticas, pesamos o produto interno bruto e as populações dos países que lideram. Para as chefes corporativas, as receitas, avaliações e o número de funcionários. As menções na mídia e o alcance social foram analisados para todas. O resultado: 100 mulheres que moldam os negócios, produtos e as lutas políticas que definem o nosso mundo.
Essas lutas incluem a autonomia reprodutiva das mulheres, o acesso à educação para meninas no Afeganistão e os direitos pessoais no Irã, a proteção contra a violência baseada no gênero em zonas de conflito como a Ucrânia e Gaza, além de uma política climática que proteja a saúde e o bem-estar das mulheres nas economias de baixos rendimentos e baseadas na agricultura.
“Ainda não estamos longe o suficiente em nenhum lugar do mundo”, disse a filantropa e bilionária Melinda French Gates à Forbes. A sua receita para 2024 e depois disso é, portanto, simples. “Quando as mulheres chegam suficientemente longe em assentos de poder em vários lugares do mundo, as coisas começam a mudar.”
Fonte: Forbes Brasil