Segurança bancária precisa de mais atenção
Assunto de extrema importância, a segurança não é prioridade para os bancos, que reduziram os custos, em 2023, sem se preocupar com as consequências. Clientes e empregados correm riscos diariamente nas agências. Na reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, que contou com a participação do Comando Nacional, diversos casos que mostram que a retirada de equipamentos de segurança ocorre de forma generalizada em agências de médio porte e com operação com numerário já no saguão de entrada.
O movimento sindical considera que a presença de um caixa eletrônico na entrada da agência configura circulação de dinheiro em espécie. O que está em discussão é a segurança de todos, funcionários e clientes. No encontro desta segunda-feira (04/12), os representantes da categoria reforçaram que todas as unidades bancárias devem ser seguras.
Diante da preocupação, o Coletivo traçou linhas de atuação do movimento sindical para 2024. Será formalizado o conjunto de demandas para o ano que vem, com vistas à solução. As propostas serão apresentadas à Fenaban (Federação Nacional do Bancos) já no começo do ano, além de serem incluídas na pauta da campanha nacional dos bancários.
Para argumentar o corte na segurança, as organizações financeiras afirmam que as ocorrências caíram. No entanto, os trabalhadores sinalizam que isto acontece por vários fatores, como digitalização, atendimento virtual e própria reestruturação dos bancos. Mesmo com a redução dos casos, os números ainda são altos.
Cláusula 88 da CCT
Os trabalhadores também vão cobrar que a cláusula 88 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos bancários seja cumprida pela Fenaban. Para isto, o grupo de trabalho bipartite criado pelo movimento sindical vai cumprir funções, traçar as metas de segurança e ser encerrado.
Fonte: Movimento Sindical