Saúde precisa de soluções emergenciais em 2023
Fortalecer o programa Farmácia Popular, as campanhas de vacinação e o SUS (Sistema Único de Saúde) como um todo são algumas das prioridades para os primeiros 100 dias de 2023 apontadas pelo grupo de trabalho da Saúde do governo Lula.
Segundo o GT, o governo Bolsonaro deixou o Ministério da Saúde um absoluto caos. Faltam até informações sobre o número de doses de vacinas. A previsão orçamentária é de R$ 10,4 bilhões, com acréscimo de R$ 12,3 bilhões para a Saúde, caso a PEC de Transição seja aprovada. Mesmo não sendo o ideal, esta é a esperança para solucionar problemas como o aumento da desnutrição infantil e a queda na cobertura vacinal.
Para o coordenador do GT da Saúde na equipe de transição, o ex-ministro Arthur Chioro, a situação da cobertura vacinal no país é bem grave, inclusive com a possibilidade cada vez maior de surtos de doenças graves já erradicadas, a exemplo da paralisia infantil. O governo Bolsonaro destruiu o PNI (Programa Nacional de Imunizações). Em 2015, o Brasil possuía mais de 95% de cobertura vacinal. Hoje é inexistente. "Sete anos depois, nenhuma tem. O quadro hoje é catastrófico”, disse Chioro.
Fonte: Movimento Sindical