Reforma trabalhista dificulta geração de emprego
Novas comprovações da necessidade de revogação. Depois de mais de cinco anos, a reforma trabalhista, que promoveu uma série de mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), segue precarizando o mercado de trabalho. Em dezembro de 2022, o Brasil teve saldo negativo de 43.011 empregos formais.
O balanço do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostra que o balanço do mês resulta de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos. O estoque total de trabalhadores caiu 1%.
Os salários iniciais pagos para admitidos também diminuiu. Na média nacional, a remuneração ficou em R$ 1.915,16. Já na comparação com o novembro, a queda real foi de R$ 17,90 no salário médio de admissão, uma variação negativa de cerca de 0,93%.
No recorte de trabalho intermitente e regime parcial, modalidades criadas através da reforma, os saldos foram negativos nos setores de serviços, indústria, construção e pecuária.
Para mudar esse cenário, o novo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destaca a necessidade de valorização e fortalecimento do mercado do trabalho.
Fonte: Movimento Sindical