Embora tenha reduzido 0,5%, o novo índice da Selic, definido pelo Banco Central em 13,25% ao ano, ainda é muito escandaloso e uma barreira para a retomada do desenvolvimento. Por isso, é fundamental que o governo Lula continue a mobilização para convencer as elites econômicas, inclusive bancos, sobre a urgência em a taxa básica de juros cair efetivamente e o país crescer de forma mais eficiente.

A tendência é de que a Selic reduza um pouco mais até o fim do ano. Mas, independentemente do resultado das reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), a próxima é 19 e 20 de setembro, o fora Campos Neto precisa continuar. O atual presidente do BC, representante fiel do ultraliberalismo, é incompatível com a democracia social.   

Com o índice em 13,25%, o Brasil segue com o maior nível de juro real, em torno de 8% descontada a inflação. A taxa ainda dificulta a atividade econômica do Brasil. Assim, os movimentos sociais também mantêm a mobilização para pressionar o BC para o fim da política monetária que boicota o desenvolvimento.
 

Fonte: Movimento Sindical