Quase 80% dos idosos já são adeptos de aplicativos bancários, segundo Serasa

Quase 80% dos idosos já são adeptos de aplicativos bancários, segundo Serasa

A tecnologia definitivamente fez uma revolução na vida de todas as gerações, inclusive entre as pessoas acima dos 59 anos. 75% dos idosos já são adeptos a aplicativos bancários, segundo pesquisa lançada pelo Serasa nesta segunda-feira, 14, que mostra como as diferentes gerações (X, Y, Z e Baby Boomers) se relacionam com suas finanças.

A pesquisa, obtida antecipadamente pelo Estadão, aponta que apenas 25% da geração Baby Boomer (pessoas acima dos 59 anos) mantém o costume de ir até uma agência bancária para movimentar sua conta, demonstrando como a tecnologia associada às finanças já é uma realidade para públicos de diversas idades.

Para especialistas, esta mudança foi impulsionada principalmente pela pandemia do covid-19, que levou diversas pessoas a mudarem os seus hábitos, inclusive os bancários, por conta do isolamento social.

Assim como o costume de ir ao banco caiu, o de sacar dinheiro também. O estudo aponta que 44% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e 43% da geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) não possuem este hábito e são os que menos sacam dinheiro. Em contrapartida, 64% dos mais velhos ainda costumam sacar dinheiro ao menos uma vez por mês.

O levantamento ainda aponta o sucesso do Pix entre as diferentes faixas etárias de consumidores, se consolidando como o meio de pagamento mais utilizado pela população. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito como figura constante no uso diário entre as gerações Z (nascidos entre 1997 e 2010), Y e X. Para os mais velhos, no entanto, o interesse pelo cartão de débito continua a se sobressair em relação ao cartão de crédito.

Redes sociais se tornam referência nas finanças

O levantamento ainda aponta a relevância que as redes sociais ganharam nas finanças pessoais. A internet passou a ser uma das principais fontes de aprendizado e consulta das gerações X, Y e Z quando se trata de educação financeira.

Para o Serasa, o resultado reflete o trabalho que influenciadores digitais de finanças têm ocupado entre a população, assim como os buscadores da internet, que também têm impulsionado pautas atreladas a finanças.

Em contrapartida, o comportamento entre os Baby Boomers é completamente diferente, onde sites e o aplicativo de banco são os mais usados na hora de se informar, assim como amigos e familiares.

Dentre os temas mais buscados sobre finanças nos últimos 12 meses, “investimento”, “renda extra” e “educação financeira” lideram entre os mais jovens. Já para os Baby Boomers os assuntos de mais interesse são “cenário econômico” e “dívidas”.

Embora o meio digital tenha destaque, o estudo aponta que meios tradicionais de controlar as finanças, como os famosos caderninhos, ainda são usados por pessoas de diferentes faixas etárias como o meio mais comum para registrar os gastos entre todas as faixas etárias.

Entre as gerações mais jovens, Z e Y, apenas 21% e 15%, respectivamente, utilizam aplicativos de finanças, revelando outro dado interessante.

Fonte: Estadão

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