Pressionado, Copom sinaliza queda de juros
Parece que a pressão dos movimentos sociais, do governo Lula e de parte do mercado financeiro começa a surtir efeito. Diante da manutenção do processo desinflacionário, a queda dos juros pode começar em agosto. Foi o que indicou o Copom (Comitê de Política Monetária), em ata, que aponta que a maioria enxerga espaço para início de “processo parcimonioso”. Mas, esperar mais dois meses com a Selic em um patamar absurdo de 13,75% ano é preocupante.
Manter a taxa básica de juros tão alta chega a ser criminoso. O bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking de países com a maior taxa de juros reais. O BC precisa parar com o boicote ao país e colaborar com a retomada do crescimento econômico, inclusive com a geração de emprego.
A pressão será mantida. A população está fazendo malabarismo para pagar as dívidas. O endividamento aumentou entre 2021 e 2023 e em abril deste ano. A parcela das famílias com dívidas, seja em atraso ou não, chegou a 78,3%. Sob o comando de Campos Neto, a taxa básica de juros do Brasil passou de 2% em janeiro de 2021 para 13,75% ao ano em setembro de 2022.
Fonte: Movimento Sindical