“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do Bolsonaro”, diz o terrorista de Brasília

“O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do Bolsonaro”, diz o terrorista de Brasília

O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, preso porque planejava explodir um caminhão-tanque carregado com querosene próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF), afirmou à Polícia Civil de Brasília que as "palavras" de Jair Bolsonaro (PL) o encorajaram a comprar armas posteriormente apreendidas. A declaração foi publicada neste domingo (25) pelo jornal Folha de S.Paulo.

"O que me motivou a adquirir as armas foram as palavras do presidente Bolsonaro, que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: 'Um povo armado jamais será escravizado'", disse o investigado. 

O bolsonarista gastou mais de R$ 170 mil com a compra de armamentos e munições que seriam usados no atentado, planejado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os juristas Pedro Serrano e Marcelo Uchôa destacaram a gravidade da tentativa do ataque. 

Em comentário na TV 247, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, responsabilizou Jair Bolsonaro (PL) ao comentar a tentativa de ataque em Brasília.

Estatísticas sobre armas

Antes de ser eleito, Bolsonaro tinha o acesso às armas como uma de suas principais propostas para o enfrentamento à violência no País. De acordo com o Anuário de Segurança Pública, divulgado no dia 28 de junho deste ano, a quantidade de licenças para armas de fogo aumentou 473,6%, ao passar de 117.467 em 2018 para 673.818 em 2022.

De acordo com o Exército, existem mais de 2 mil clubes de tiro em atividade no Brasil e praticamente a metade (1.006) foi fundada de janeiro de 2019 até maio de 2022, no governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

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