No mundo, 692 milhões na extrema pobreza

Ainda falta muito para melhorias mais consistentes na vida dos mais pobres no mundo. É que houve estagnação na redução da extrema pobreza global desde 2019. Hoje, em torno de 8,5% da população mundial ou quase 692 milhões de pessoas vivem nesta condição. 

Mesmo com a queda de 38% na taxa de pobreza extrema em 1990 para 8,5% em 2024, o declínio foi lento nos últimos cinco anos, devido ao fraco avanço econômico e múltiplas crises, como a pandemia de covid-19, inflação alta e os diversos conflitos mundiais. É o que aponta o relatório Pobreza, Prosperidade e Planeta, do Banco Mundial, que classifica a condição quando a pessoa vive com renda de menos de US$ 2,15 por dia.

Atualmente, 44% da população mundial vivem com menos de US$ 6,85 por dia, considerado a linha de pobreza em países de renda média-alta. A estimativa é que até o fim desta década 7,3% da população mundial continuem em situação de extrema pobreza. Mais do que o dobro da meta do Banco Mundial de 3%. 

Cerca de 1,7 bilhão de pessoas (20% da população global) ainda vivem em economias de alta desigualdade, que estão concentradas na África Subsaariana, América Latina e Caribe. São necessários esforços conjuntos para mudar esta realidade. 
 

Fonte: Movimento Sindical