Milícias virtuais miram o BB em ofensiva contra a democracia

Uma nova frente de ataque das milícias digitais ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro tem como alvo o Banco do Brasil, instituição pública essencial para o desenvolvimento do país. Desde a semana passada, são espalhadas fake news para gerar pânico entre os brasileiros e desestabilizar o Sistema Financeiro Nacional.
A ofensiva tenta novamente pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), que se prepara para julgar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e por obstrução das investigações relacionadas aos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O BB reagiu oficialmente. Em ofício encaminhado à AGU (Advocacia-Geral da União), a direção da instituição financeira denuncia a disseminação criminosa das mentiras que circulam nas redes sociais. No documento, são citados nomes de parlamentares e influenciadores ligados à extrema direita bolsonarista, como os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), além do advogado Jeffrey Chiquini.
As fake news buscam criar artificialmente um clima de instabilidade e desconfiança sobre a solidez do banco público, promovendo um movimento irresponsável de retirada em massa de recursos por parte de correntistas. O objetivo é fragilizar a democracia, deslegitimar o STF e pressionar o Estado brasileiro por dentro das instituições.
O Banco do Brasil é um dos principais agentes do país, peça-chave na execução de políticas públicas voltadas à agricultura familiar, ao crédito estudantil, à habitação e ao apoio a pequenos e médios empreendedores. Atacar o BB é atacar o povo brasileiro.