Manter juros nas alturas é absurdo. Extorsão
A queda da Selic, que hoje está em absurdos 13,75% ao ano, já deveria ser uma realidade para amenizar os problemas financeiros dos brasileiros, principalmente com dados recentes de melhora na economia. No entanto, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, insiste em manter a taxa básica de juros nas alturas com uma posição ortodoxa e ultraliberal, segundo economistas.
Argumentos do Copom (Comitê de Política Monetária), inclusive, sinalizam mais uma opção ideológica do que uma necessidade real, além de ir no sentido contrário aos interesses nacionais, a exemplo do desenvolvimento econômico e geração de empregos. Manter a taxa tão elevada impede que o país avance, dificultando investimentos e a criação de empregos e piora a situação das pessoas que têm dívidas a pagar ou precisa comprar parcelado.
O país é prejudicado, mas os mais pobres sentem mais na pele. Ou melhor, no bolso. O índice, aplicado desde agosto do ano passado, é o mais alto desde 2017 e faz com que o país tenha a maior taxa de juros reais do mundo, estimada em 7,54% para os próximos 12 meses.
Fonte: Movimento Sindical