Mais uma vitória: Ação ajuizada pelo sindicato dos bancários paga R$ 470 mil reais para empregados do Itau
Graças a uma Ação Coletiva ajuizada em 2017 pelo Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região, 11 empregados do Banco Itau, que trabalhavam no antigo Banco do Estado de Minas Ferais S/A (BEMGE) e estavam na base do sindicato, tiveram os seus direitos reconhecidos.
A ação foi ajuizada pelo Sindicato, através do seu Setor Jurídico (Declatra).
O PROCESSO
No Acordo Coletivo do período 1996/1997 entre a FENABAN e Sindicato dos Bancários de Ponte Nova e Região celebraram um acordo salarial com reajuste de 10.8% porém a diretoria do BEMGE, por decisão unilateral reajustou os salários em apenas 6% ficando uma diferença de 4,8%. Vale a pena lembrar que na ocasião em que eram assinadas as Convenções Coletivas de Trabalho, os Bancos Estaduais (BEMGE, CREDIREAL) sempre reajustavam os salários de seus funcionários, de acordo com toda categoria bancária.
Assim, o Itau foi condenado a pagar o reajuste de 4,8 % que à época não foi pago descumprindo a Convenção Coletiva .
Vários outros bancários já haviam recebido estes valores, pois entraram com ações individuais, geralmente após se desligarem do banco.
Entre os beneficiados pela ação estão tanto empregados da ativa como aposentados.
“Através dessa Ação Coletiva conseguimos, com muito esforço e competência de nosso jurídico, recuperar o que era de direito dos trabalhadores bancários do Itau de toda nossa base”, disse o presidente do sindicato Jose Carlos.
“Este é mais um exemplo da importância da classe trabalhadora ser sindicalizada, pois somente um sindicato forte e representativo é capaz de manter os direitos conquistados e ampliar benefícios para a categoria”, lembra o vice-presidente da entidade Horácio Vasconcelos, funcionário do Itáu.
Nesta semana, o Sindicato esta efetuando o pagamento aos 11 substituídos da Ação, com um valor total de R$470.000,00.
Mas não paramos por aí, existem inúmeras Ações Coletivas buscando o direito, com o intuito de corrigir as mazelas que os bancos querem nos empurrar e manterem seus lucros exorbitantes.
Lembrem-se: Todos juntos somos mais fortes.
Fonte: SBPNR