Mais de 1 milhão de pessoas são escravizadas no Brasil
No mundo, são quase 50 milhões de pessoas. O relatório revela que entre 2018 e 2021 o número de “escravos contemporâneos” aumentou em 10 milhões de indivíduos. O avanço das forças conservadoras e neofascistas e as fragilizações nas relações de trabalho contribuem significativamente para a disparada dos casos.
No Brasil, por exemplo, a reforma trabalhista deixou o brasileiro vulnerável aos abusos das empresas. Também desmontou a Justiça do Trabalho, dificultando a fiscalização e a reparação de possíveis danos causados ao ser humano.
Não à toa, o país ocupa a 11ª posição em um ranking com 160 nações que mais expõem as pessoas a situações análogas à escravidão. Os primeiros lugares são ocupados por Índia, China e Coreia do Norte, com números entre 2,3 milhões e 11 milhões.
Importante destacar que o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. E depois não deu qualquer suporte para a melhoria de vida das pessoas escravizadas. Fator que contribui decisivamente para pobreza, sobretudo da população preta.
Fonte: Movimento Sindical