Lula reafirma compromissos com as centrais sindicais
No encontro das centrais sindicais com Lula, na manhã desta quarta-feira (18/01), o presidente da CTB Nacional, Adilson Araújo, apresentou o dado de que a política de valorização do salário mínimo vai beneficiar mais de 60 milhões de pessoas, o que significa um impacto positivo nas pretensões do governo de retomar o desenvolvimento sustentável do país.
Adilson Araújo lembrou que foi no governo Lula que foi garantido reajuste nominal de 340%, um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 148% e aumento real de 77%, o maior das últimas cinco décadas”. Para ele, "o debate sobre o piso nacional não pode ser pautado pelo ‘deus mercado’, mas sim por quem depende do salário mínimo, quem não consegue mais fazer o supermercado”.
Na reunião, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou a criação de três grupos de trabalho para discutir uma regra fixa para reajuste do salário mínimo, mudanças na legislação trabalhista e novas normas para a negociação coletiva entre trabalhadores e empresas.
O presidente Lula falou em construir uma nova estrutura sindical e garantir segurança à classe trabalhadora. “Nós não queremos que o trabalhador seja um eterno fazedor de bico. Queremos que o trabalhador tenha direitos garantidos e que ele tenha um sistema de seguridade social que o proteja no momento de desgraça, que acontece”, afirmou.
No evento, as 10 centrais sindicais brasileiras entregaram ao presidente Lula o documento “Prioridades da Pauta da Classe Trabalhadora para 2023”, que lista reivindicações ao novo governo.
Fonte: Movimento Sindical