Debate sobre Saúde Caixa precisa ser ampliado
A retirada da limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para custeio do Saúde Caixa foi alvo novamente de cobrança do movimento sindical. Para os representantes dos empregados, a aplicação do teto inviabiliza a sustentabilidade da assistência médica.
Na reunião do GT, nesta terça-feira (15/08), os trabalhadores questionaram à Caixa qual parte do estatuto está sendo analisada e esperam que a retirada do limitador faça parte da revisão. O movimento sindical também se manteve crítico a parte dos números apresentados pelo banco, a exemplo da diferença de R$ 82 milhões nas contribuições dos usuários que não estão inseridas nas reservas do plano.
O banco informou que vai enviar documento justificando os dados, inclusive a diferença no valor dos fundos de reservas desde a constituição do plano até 2022. Temas como prevenção de doenças e promoção da saúde, ações que reduziriam os custos do Saúde Caixa, precisam entrar em pauta. Os debates vão refletir na melhoria da saúde ocupacional e qualidade de vida do pessoal da ativa, aposentados e dependentes.
Além disso, os trabalhadores foram comunicados que seria o último encontro do grupo e os assuntos debatidos seriam encaminhados à mesa permanente. Mas, os representantes dos bancários consideram as discussões inconclusivas e a decisão fere o Acordo Coletivo de Trabalho, que prevê a manutenção do GT para tratar do Saúde Caixa. Após debates, o banco recuou e dará continuidade ao grupo, mas o calendário ainda será definido.
Fonte: Movimento Sindical