Caixa se esquiva e não responde sobre função por minuto
Mais uma vez, a Caixa se esquivou e não respondeu sobre o fim da designação de função por minuto e retorno das funções efetivas referentes aos trabalhadores que atuam como caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) considera que a designação da função por minuto para os profissionais inviabiliza o trabalho, gera tensão, adoecimento e prejuízos.
Os bancários sinalizaram ao banco, na negociação do Grupo de Trabalho, nesta terça-feira (27/06), que a função minuto é uma atividade que não contribui em nada na carreira dos empregados, tem reflexo negativo na PLR, férias e ainda causa sobrecarga de trabalho devido à cobrança de vendas.
Na oportunidade, a Caixa só apresentou respostas sobre questões pontuais que, apesar da importância, não trazem nada de efetivo sobre as demandas dos caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor. A CEE ainda solicitou a inclusão da “pausa de 10 minutos” como objeto das CCVs (Comissões de Conciliação Voluntárias) para minimizar as ações judiciais.
Outras demandas
A Caixa não respondeu sobre a redução da jornada de tesoureiros, de oito para seis horas, com diminuição proporcional do salário. De forma deliberada, a empresa diminuiu a remuneração dos profissionais.
Também não se posicionou sobre a exclusão das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor do “time de vendas” e a revisão do PQV (Programa Qualidade de Vendas), que deveria ser usado de forma educativa e não como ferramenta de punição.
Sobre a necessidade urgente de troca de equipamentos e a estabilidade do SISAG (Sistema de Automação de Produtos e Serviços Bancários de Agência), a Comissão observou que o sistema ficou mais instável, o que tem prejudicado o trabalho dos empregados e demora no atendimento à população.
Fonte: Movimento Sindical