BC sabota geração de empregos
A insistência do bolsonarista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, de manter a Selic em dois dígitos (10,50%), empurra o Brasil em um círculo vicioso e sabota a geração de empregos. Sem capital de giro, as empresas, grandes ou pequenas, reduzem as contratações. Por outro lado, o endividamento das famílias barra o consumo, o que mais uma vez respinga nos empresários.
Inimigo do povo, Campos Neto teve o desplante de dizer que o pleno emprego alcançado pela democracia social atrapalha a contenção da inflação. Um absurdo. Ao contrário do governo Bolsonaro, que no último ano elevou a taxa de desemprego em 11,1%, logo no primeiro trimestre de 2024, no governo Lula, o patamar chegou a 7,9%. Sem contar que em 15 meses foram criadas mais de 2,2 milhões de vagas.
Ao afetar a geração de emprego, os juros altos atrapalham o crescimento econômico, além de aumentar os preços, encarecer o crédito, derruba o consumo e enfraquece a produção e o comércio. Vale lembrar que o Copom (Comitê de Política Monetária) define, nesta quarta-feira (31/07) o novo índice da Selic.
Fonte: Movimento Sindical