Bancos querem tarifa em compra parcelada
Os bancos, que lucraram quase R$ 140 bilhões em 2022, querem dificultar a compra parcelada. Pior. Tirar mais dinheiro do brasileiro. Com a ajuda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estudam criar uma tarifa para compras divididas e impor limites para o parcelado.
A ideia surgiu depois que o governo Lula iniciou uma discussão para acabar com o rotativo do cartão de crédito, hoje em estratosférico 454% ao ano, e responsável por 40% do consumo do país. A modalidade substituiria a taxa.
Quer dizer, ao invés de apresentar uma proposta para desafogar o bolso do cidadão, os bancos querem ganhar vantagem e abrir mais margem para ampliar os lucros indecentes. O mais grave é que contam com o apoio do BC.
Não para por aí. Muita gente não sabe, mas as organizações financeiras já cobram uma tarifa nas compras com cartão: o intercâmbio. Porém, a cobrança vem “escondida”.
A taxa incide sobre todas as transações de cartão, pagas pelo lojista ao banco. Como vem embutida e abatida em cada pagamento recebido, vira custo maior para a loja e é repassada aos preços. Desta forma, o consumidor paga mais sem conhecer o destino de sempre destas tarifas: o bolso dos banqueiros.
Fonte: Movimento Sindical