Bancos discriminam negros

Bancos discriminam negros

O mercado de trabalho escancara a discriminação racial enfrentada diariamente pela população negra no Brasil. Embora seja 56,1% dos brasileiros, é maioria entre os trabalhadores desprotegidos e com rendimento menor. Atuam sem carteira, por conta própria, em trabalho doméstico, ou como auxiliares e cuidadores. Entre os gêneros, 46,5% das mulheres vivem em uma dessas situações. Entre os homens negros o índice é de 45,8%. 


No setor financeiro, o cenário não muda. Negros e pardos representam apenas 24% do total da categoria bancária. Em números são 110 mil trabalhadores, 11,4% mulheres. No recorte por salário, mais discriminação. Em 2021, a média das bancárias brancas era de R$ 8.812,11. Já a das pretas, de R$ 7.023,55. 


O recorte por raça e gênero nos cargos de liderança também demonstra uma realidade preocupante no setor. Os brancos ocupavam 75,5% das funções, contra 20,3% dos pretos e pardos. Já as mulheres pretas e pardas estavam em apenas 8,8% dos cargos de chefia em 2021.

 

Fonte: Movimento Sindical

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