Banco do Brasil se atrapalha e não sabe onde foi parar R$ 4 milhões depositados do Fluminense

Banco do Brasil se atrapalha e não sabe onde foi parar R$ 4 milhões depositados do Fluminense

Os torcedores do Fluminense e o público geral foram pegos de surpresa com uma notícia bastante alarmante. Desde outubro de 2023, o Banco do Brasil enfrenta dificuldades para rastrear uma quantia substancial de aproximadamente R$ 3,7 milhões. Esse montante havia sido depositado pelo clube carioca em duas contas judiciais atreladas a um processo movido sob o Regime Centralizado de Execuções (RCE). (Por Luís Ronaldo)

O Fluminense, conhecido por sua grande torcida e rica história no futebol brasileiro, realizou pagamentos mensais de R$ 306 mil, o que soma 24 parcelas até agora. No entanto, evidências indicam que os valores correspondentes às parcelas a partir da 13ª não foram devidamente processados ou estão ‘desaparecidos’. Este incidente causou um impasse significativo, afetando diretamente os credores do clube, que aguardavam esses repasses.

O que é o Regime Centralizado de Execuções?
O RCE é um dispositivo legal estabelecido pela Lei da Sociedade Anônima do Futebol. A legislação ordena que clubes destinem, todo mês, 20% de sua receita bruta para a quitação de dívidas. Em troca, esses clubes recebem certas vantagens, como a proteção contra penhoras e outras formas de bloqueios judiciais, o que em teoria, beneficia a gestão financeira dessas instituições esportivas.

O papel do Banco do Brasil no impasse financeiro
No decorrer do último ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Banco do Brasil têm trocado informações e documentos numa tentativa de solucionar o mistério das parcelas ‘desaparecidas’. Em abril deste ano, o banco informou ao tribunal que não conseguiu localizar as contas em questão. Essa confissão levantou questionamentos sobre a eficiência e confiabilidade dos processos bancários em relação às operações de clubes de futebol.

Fallout e próximo passos para o Fluminense
Para piorar a situação, em uma atualização recente sobre o caso, Antônio César Boller, o administrador judicial envolvido, declarou que o atraso nos pagamentos é um resultado direto da falha do Banco do Brasil em realizar as transferências necessárias de maneira constante. Essa declaração adicionou mais lenha na fogueira, intensificando a pressão sobre o banco para que resolva a situação imediatamente. O Banco do Brasil, por sua vez, reiterou seu compromisso em colaborar para esclarecer e solucionar o problema.

Fonte: Coluna Financeira

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