Bancários defendem fim do modelo de gestão que adoece

Bancários defendem fim do modelo de gestão que adoece

As condições de trabalho insalubres em que os bancários são submetidos no dia a dia e os altos índices de adoecimento mental da categoria estiveram no centro dos debates entre representantes de entidades sindicais, do Ministério Público do Trabalho, da Fundacentro, do Ministério da Saúde e dos bancos.


Um dos destaques da audiência pública, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativo do Senado Federal, nesta quinta-feira (26/10), foi que há negacionismo dos problemas de saúde mental que afetam os trabalhadores e por parte das organizações financeiras. Porém, os números mostram a triste realidade. 


Os bancários representam apenas 1% dos trabalhadores com emprego formal e têm hoje 24% dos afastamentos por doenças mentais. O medo de assaltos e discriminações no ambiente corporativo são rotina da categoria. Os dados revelam as más condições de trabalho e a dificuldades que os bancos têm em reconhecerem que o ambiente de pressão por resultados e de cobrança pelo cumprimento de metas inatingíveis leva ao adoecimento dos empregados.


Os relatos de alguns trabalhadores que estão afastados e em tratamento, contando com apoio de sindicatos e reforçaram o nível de estresse e pressão que sofrem no dia a dia. A realidade preocupa, pois o setor não reconhece os adoecimentos, além da existência de subnotificação sobre o problema. 

 

Fonte: Movimento Sindical

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