Avança projeto de recompra da Rlam
Boa notícia para os baianos. A Petrobras deve anunciar ainda neste ano a recompra da Rlam (Refinaria Landulpho Alves), privatizada em 2021 por Bolsonaro, no caso do recebimento de joias sauditas - que dizer dadas pelo governo dos Emirados Árabes.
Atualmente administrada pelo fundo Mubadala, a reestatização da refinaria é fundamental para fortalecer a economia. Todos ganham, principalmente a população que hoje paga uma das gasolinas mais caras do país. Em Salvador, o litro médio do combustível é comercializado por R$ 6,37.
A privatização da Rlam é movida por escândalos. A venda foi subvalorizada. Segundo o Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natutal e Biocombustíveis), a empresa valia, pelo menos, R$ 20 bilhões, o dobro do valor pago.
Coincidência ou não, no mesmo período, Bolsonaro desviou joias com valor superior a R$ 6,8 milhões. Importante destacar que a perícia ainda não foi concluída. Objetos como anéis, rosários e abotoaduras não foram avaliados pela Polícia Federal. Sem falar nos itens que seguem desaparecidos, a exemplo de uma palmeira e um barco dourados e um relógio Patek Philippe, estimado em R$ 372 mil.
Além da importância econômica, a Rlam, criada em 1950, é a primeira refinaria do país e possui capacidade de produção diversificada. Reassumir o controle da refinaria é essencial para a soberania energética do Brasil e representa a recuperação de um patrimônio histórico.
Fonte: Movimento Sindical