Acordo histórico valoriza trabalhadores
Após anos de tentativas de desmantelamento por parte da extrema direita, o movimento sindical retorna ao centro das atenções com o recente acordo entre os presidentes Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. A assinatura da Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras é um marco histórico que valoriza a importância dos sindicatos na proteção dos empregados contra a ganância das grandes corporações.
Nos últimos anos, reformas trabalhistas em todo o mundo reduziram direitos e enfraqueceram os sindicatos, mas o acordo bilateral coloca o trabalho decente, a luta contra a precarização e a sustentabilidade no centro da agenda. O foco na valorização das negociações coletivas e dos sindicatos é especialmente relevante, dada a erosão das instituições em vários países.
No Brasil, a reforma trabalhista de 2017 e o crescimento da extrema direita ao poder minaram a força dos sindicatos. Nos Estados Unidos, apenas 10% dos trabalhadores estão associados às entidades e as condições de trabalho, incluindo licença médica e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), são precárias para muitos.
Ao assinar a parceria, Lula reforçou que os dois lados têm a ganhar, desde que o movimento sindical saia efetivamente fortalecido. “Não há democracia sem sindicato forte. Porque o sindicato é efetivamente quem fala pelo trabalhador para tentar defender os seus direitos”, disse o presidente.
Fonte: Movimento Sindical